Texto: Sérgio Dias
Fotos: Pixabay
O último trimestre do ano é marcado por ser um período de calor e nessas condições os pets podem sofrer com desordens respiratórias e stress térmico. Na coluna dessa semana alertamos: nesse período o tutor precisa ter atenção redobrada.
A combinação das temperaturas altas com a baixa umidade do ar exigem os cuidados com a saúde dos bichinhos, pois eles podem ter uma série de problemas ocasionados pelo calor e precisam de atenção especial.
Para amenizar transtornos, algumas medidas podem ser adotadas para proteger os cães e gatos, como brincadeiras com água, fornecimento de água gelada ou com gelo, uso de fontes circulatórias, aumento da oferta de alimentos úmidos, de potes com água e picolés caseiros de frutas e carnes, orienta Bruno Alvarenga, médico-veterinário e responsável pela Clínica-Escola de Medicina Veterinária do CEUB – Centro Universitário de Brasília.
Outras boas medidas para evitar os malefícios das altas temperaturas do fim de ano é disponibilizar um ambiente sombreado e, sempre que possível, colocar no ambiente umidificadores ou panos úmidos.
A tosa é outra medida válida, mas que deve ser realizada com cuidado, pois algumas raças de pelo longo já são adaptadas ao clima quente e a remoção dos pelos pode atrapalhar seus mecanismos de controle térmico. Em alguns casos, a remoção do pelame de cães e gatos pode gerar grande estresse no animal.
Nos passeios diários com os pets, é importante evitar sair nos horários em que a temperatura está mais elevada. A exposição ao calor pode ocasionar queimaduras das palmas e plantas das patas pelo contato com o piso quente, além de crises de hipertermia, que acometem principalmente raças braquicefálicas, como Pug e Bulldog.
Caso aconteça de o pet passar mal durante um passeio, seja apresentado prostração, dificuldade respiratória ou vermelhidão intensa das mucosas, ou apresente alteração ventilatória no ambiente doméstico, é recomendado prontamente buscar um atendimento numa unidade veterinária.
“Lembrem-se que a prevenção sempre é o melhor cuidado”, finaliza o médico-veterinário Alvarenga.
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